No Dia Mundial da Alimentação, FAO defende a agricultura alimentar
Amanhã, dia 16, é o Dia Mundial da Alimentação. Diante do aumento da fome no mundo e da demanda de agrocombustíveis, o diretor-geral da Agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, acusou os dirigentes mundiais de terem ignorado as advertências lançadas por sua agência sobre a crise alimentar.
Investir na agricultura familiar é uma das soluções apontadas para resolver o problema da fome. Além de contribuir para a segurança alimentar das famílias, é também uma forma de evitar o êxodo rural.
A fome afeta de 923 a 925 milhões de pessoas, quase um sexto da população mundial. Esse número vem aumentando devido às crises econômicas, revoltas, e o aumento dos preços dos alimentos.
Para Diouf a falta de vontade política é o principal entrave. A ajuda internacional para países onde a fome é mais grave caiu em 2008 a seu nível mais baixo em 40 anos. Além disso, os investimentos em agricultura entre 1980 e 2006 caíram de 17% para 3%, enquanto a população mundial ganhou durante esse tempo mais 78,9 milhões pessoas por ano.
"Ao mesmo tempo os agrocombustíveis privaram o mundo de 100 milhões de toneladas de cereais como o milho ou o trigo, que poderiam servir para alimentar seres humanos", ressalta o diretor-geral.
Com informações da AFP
A Sala Verde UFSC apóia a agricultura familiar e orgânica através da Ecofeira que acontece toda quarta-feira na Praça da Cidadania da UFSC.
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